sábado, 31 de março de 2012

Meninos do BTR cheios de slime depois do KCA 2012

COBERTURA KCA 2012 - CANTOR FAVORITO

Justin Bieber leva o prêmio de Melhor Cantor no KCA 2012 e elva banho de slime.

COBERTURA KCA 2012 - MELHOR ATOR/ATRIZ EM FILME DE AÇÃO

Taylor Lautner ganha como Melhor Ator em Filmes de Ação no KCA 2012.

COBERTURA KCA 2012 - MELHOR PROGRAMA DE TV

Não~, não é iCarly! Dessa vez o vencedor foi Victorious (Brilhante Victoria)! Victoria Justice se emocionou ao receber o prêmio.

COBERTURA KCA 2012 - NICKELODEON BIG HELP

Apresentado pela Primeira Dama, Michele Obama, o prêmio Big Help foi para Taylor Swift.

COBERTURA KCA 2012 - MELHOR ATRIZ

Kristen Stewart ganha como melhor atriz no KCA 2012.

COBERTURA KCA 2012 - MELHOR VOZ EM ANIMAÇÃO

Katy Perry, logo após cantar no palco do KCA 2012, leva o prêmio de Melhor Voz em Animação.
Em sua fala após o prêmio, Katy disse que a única razão de estar no KCA era nunca ter crescido.

COBERTURA KCA 2012 - MELHOR ATRIZ DE TV

Selena Gomez ganha como Melhor Atriz de TV no KCA 2012

COBERTURA KCA 2012 - MELHOR ATOR

Adam Sandler acaba de ganhar como melhor ator no KCA 2012

COBERTURA KCA 2012 - BTR GANHA COMO MELHOR GRUPO MUSICAL

O Big Time Rush acaba de ganhar como melhor grupo musical!

Cornucópia de Livros!

Uma livraria americana resolveu arrumar os livros da trilogia de Jogos Vorazes em uma CORNUCÓPIA!


Super criativo, não acham?!

BTR com Victoria Justice e Jennette McCurdy





Créditos - BigTimeRush Tv.com

sábado, 24 de março de 2012

Linha de esmaltes inspirada em Jogos Vorazes

Matéria - Revista Criativa

Unhas ganham temática de cinema

Marca lança coleção de esmaltes inspirada no filme Jogos Vorazes

O filme Jogos Vorazes é transformado em coleção de esmaltes de cores vibrantes (Foto: Reprodução)
Jogos Vorazes nem chegou aos cinemas e já está causando o maior frisson nas redes. O longa tem tudo para ser um sucesso de bilheteria tão estrondoso quanto o de Crepúsculo ou o de Harry Porter. Mas enquanto o filme não estreia, itens que levam sua assinatura vão se encarregando de popularizar a trama adolescente fora da telona.


Divulgação na nova linha no site da China Glaze que produz os esmaltes (Foto: Reprodução)
E o primeiro produto de uma leva de muitos outros que devem vir por aí é uma linha de esmaltes, lançada pela marca China Glaze. A coleção inspirada na trama de Suzanne Collins foi chamada de Capitol Colors em homenagem à fictícia Capitol, cidade onde a história se passa.


Carlos Pena faz uma tatuagem!

Parece que durante suas férias no Hawaii, Carlos fez sua primeira tatuagem!

Confira:


O que você achou?

Logan sai para jantar com garota misteriosa

Durante as férias da banda, após a turnê e antes do início das gravações da 3° temporada da série, Logan Henderson do Big Time Rush foi fotografado saindo de um restaurante com uma garota não identificada.


Será que é algo sério ou os dois são apenas amigos?


quinta-feira, 22 de março de 2012

AMANHÃ ESTRÉIA JOGOS VORAZES!


Está chegando tributos! Daqui a poucas horas teremos a pré-estréia do filme mais esperado do ano, pelo menos pra nós. Amanhã, a grande estréia. As séries infanto-juvenis estão crescendo e tomando um grande espaço na mídia. Primeiro Harry Potter, depois Crepúsculo e agora Jogos Vorazes, ou se preferir, The Hunger Games. Não há quem possa dizer que essa é mais uma história de adolescente, boba e sem nexo, focada apenas no amor, como dizem muitas revistas adolescentes que tentam fazer de Jogos Vorazes mais um filme meloso, onde menininhas sonhadoras vivem para discutir quem é o ator é mais bonito ou com quem a Katniss deve ficar, os famosos "Team Gale" e "Team Peeta", herança da Saga Crepúsculo.

Assim como Harry Potter, a lenda das séries de livros e, posteriormente filmes, Jogos Vorazes não é uma história de amor. Não querendo desmerecer Crepúsculo, façamos uma rápida comparação entre HP e JV.

Com certeza são séries completamente diferentes, mas que possuem algo em comum. Nas duas a família é muito importante e valorizada. Em Harry Potter temos Lily, dando a vida por seu único filho. Sacrifício. Já em Jogos Vorazes temos Katniss, que se voluntaria para ir para os jogos no lugar da irmã sorteada e, em sua mente, está indo direto para a morte para proteger um membro de sua família. Sacrifício, outra vez. Harry está sempre querendo preteger as pessoas que ama, perde amigos, e mesmo assim segue em frente para um bem maior: matar Voldemort. Katniss começa a trilogia com o intúito de proteger a irmã e segue agregando várias pessoas, como Peeta, em sua "Safe List". Vê também aliados morrerem mas, mesmo assim segue decidida a cumprir sua tarefa e libertar Panem da opressão imposta pela Capital. Como? Matando o presidente Snow.

Jogos Vorazes é um livro que pode-se chamar de suculento, onde se pode absorver um número infinito de informações e lições. Uma ótima crítica social feita pela brilhante Susanne Colins, que nós faz pensar. E é exatamente "pensar" que o ser humano muitas vezes não consegue.

Aos fãs de Crepúsculo, sinto muito não poder falar tanto, por não ter uma afeição significativa pela saga.

Então, um dos maiores erros que as pessoas cometem é discriminar séries tão boas como Harry Potter e Jogos Vorazes (talvez Crepúsculo, não sei, não tenho como comentar à respeito). Séries repletas de lições e analogias que podem ser aplicadas facilmente à rotina. Nos ensinam muita coisa, sim. Muitos de nós, bruxos e tributos com muita honra, podemos afirmar o quanto esses livros nos ensinaram.

Amanhã é a vez de Jogos Vorazes mostrar ao mundo sua importância. Todos nós esperamos que a produção cinematográfica seja tão boa quanto o livro e procure passar a real mensagem. Afinal, "O mundo todo estará assistindo", não é mesmo?

Tributos, que a sorte esteja com vocês amanhã, quando finalmente todos nós pudermos gritar, enfim...

HAPPY HUNGER GAMES!

terça-feira, 20 de março de 2012

REVISTA ÉPOCA - Entrevista com Jennifer Lawrence


Teve fã que reclamou quando Jennifer Lawrence, 21, foi escolhida para viver Katniss em Jogos Vorazes. “Muito velha”, alguns disseram. “Muito loira”, falaram outros. Eles não contavam com seu talento – e com uma boa tintura de cabelo. Apesar de sua juventude, a atriz já mostrou a que veio. Ganhou o troféu Marcello Mastroianni de revelação aos 18, por seu terceiro filme, Vidas que se Cruzam, de Guillermo Arriaga, no Festival de Veneza de 2008. Ano passado, foi indicada ao Oscar por Inverno da Alma – perdeu para Natalie Portman, de Cisne Negro. Depois, fez papéis de namorada nos independentes Like Crazy, de Drake Doremus, e Um Novo Despertar, de Jodie Foster, e foi Raven em X-Men: Origens, de Matthew Vaughn. Comparada por Gary Ross, diretor deJogos Vorazes, com Meryl Streep, sabe que sua vida vai mudar depois do lançamento do aguardadíssimo filme. Teve dúvidas em aceitar o projeto, mas não parece se abalar. Loira, de longos cabelos, unhas sem esmalte, tem formas de uma mulher real, ressaltadas pelo vestido preto justo. Fala muito rápido, comendo as palavras, ri bastante e faz vozes engraçadas o tempo inteiro. Não demonstra se levar muito a sério. E, como tinham dito seus companheiros de elenco, Josh Hutcherson, 19, Liam Hemsworth, 22, e Lenny Kravitz, 47, nem sempre filtra o que diz. Os jovens, especialmente, mostraram-se desconcertados pela atriz. Foi assim que começou a entrevista, num começo de tarde em março, no hotel Four Seasons, em Los Angeles:

ÉPOCA - Josh e Liam acabaram de dizer que você é completamente louca (os atores disseram que Jennifer é capaz de dizer as coisas mais absurdas, e que eles nem sabiam como responder).
Jennifer Lawrence - Ah, sim, claro que eles diriam isso. Eles que são malucos. Nem sei como responder. Você acaba de entrar na sala e falam: “Alguém disse que você é doida!”. Uau! Que legal, acho. E agora? Para onde vamos daí?

ÉPOCA - Mas a atriz Elizabeth Banks acrescentou que é porque eles não pensam com suas cabeças ainda.
Jennifer - Oh, Deus! Responder a isso é ainda pior! (risos) Por favor, me tirem daqui! Estou aterrorizada! Deus! (risos)

ÉPOCA - Sua personagem recebe conselhos o tempo todo para ser adorável. Você se identifica com isso, estando nessa indústria?
Jennifer - Sim! Claro! Essa é a parte nova do trabalho. Originalmente, era só ler roteiros e conversar com diretores e rodar filmes. Agora é: “Ah, você também tem de usar saltos altos e fazer as pessoas gostarem de você!”. Quando li esse pedaço dos livros, pensei: “Hum, sei bem como é isso!”.

ÉPOCA - O que você mais gostou nos livros?
Jennifer - Eu amo toda a mensagem, toda a história, os temas, como são poderosos. Acho que têm significado.

ÉPOCA - Que mensagens?
Jennifer - Principalmente, nossa obsessão com reality shows, usando as tragédias de outras pessoas como forma de entretenimento.

ÉPOCA - Sente responsabilidade por interpretar uma personagem amada por milhões de pessoas?
Jennifer - Sim. Eu senti isso de cara, quando aceitei fazer o filme. Mas, quando você chega ao set, precisa esquecer isso, tem um filme para rodar. É preciso usar seus instintos, confiar no diretor, não pode ficar pensando sobre como as outras pessoas gostariam que você fizesse.

ÉPOCA - Agora que o filme vai estrear, está com medo?
Jennifer - Tenho medo de que todos me odeiem! Mas isso acontece antes de cada estreia. Sempre penso que todos vão me odiar. Aqui só está numa escala maior.

ÉPOCA - Muitas pessoas comparam Jogos Vorazes com Crepúsculo, em que Kristen Stewart virou celebridade de repente. Como está se preparando para isso?
Jennifer - Eu me sinto mal por Kristen, mas nossas situações eram muito diferentes. Ninguém sabia que os filmes da saga seriam aquela loucura. Acho que provavelmente reagiria da mesma forma, é aterrorizante. Tive a chance de pesar cada aspecto e tomar a decisão sozinha. E tempo de me preparar. Ao mesmo tempo, não há muito que você possa fazer, a não ser pensar: Está chegando! (risos)

ÉPOCA - Você tem uma estratégia?
Jennifer - Não, tenho nenhuma estratégia. Vou só esperar pelo melhor! (risos)

ÉPOCA - Pode falar sobre os testes?
Jennifer - Tive uma reunião com Gary, depois fiz um teste de vídeo, aí lemos coisas do roteiro, improvisamos, foi um processo longo.

ÉPOCA - Quando soube que tinha conseguido o papel, quis fazer imediatamente?
Jennifer - Profissionalmente, sim. Não tinha o que pensar. Mas disse a eles que precisava de alguns dias, só para pesar cada aspecto e ter 100% de certeza antes de dizer sim.

ÉPOCA - Quais eram suas dúvidas?
Jennifer - Como minha vida pessoal ia mudar, se eu estava preparada para algo desse tamanho. Como atriz, você sempre quer evitar os holofotes e expor a vida pessoal porque isso afasta as pessoas dos personagens que você faz. As pessoas veem o personagem e pensam: “Hum, eu a vi na revista People”. E não queria que, em cada filme que eu fizesse, as pessoas pensassem: “Olha a Katniss fazendo isso!”.

ÉPOCA - Verdade que sua mãe contestou suas dúvidas?
Jennifer - Sim. Minha mãe me chamou de hipócrita. Pelo telefone. No primeiro dia, eu disse, não, não vou fazer. No segundo, estava, o que devo fazer? No terceiro: ok, vou fazer. No primeiro dia, eu liguei para ela. Disse que tinham me oferecido, que amava os livros. E ela: “Em que você está pensando?”. Eu falei que não queria fazer, que ia ser grande demais, que tinha medo e tudo o mais. E ela me falou: “Você é hipócrita, porque quando você está fazendo filmes independentes e alguém pergunta por que não está fazendo filmes de estúdio, você diz que o que importa é o roteiro, a história e o diretor. Que o tamanho do filme não interessa. Agora você tem uma história que ama, um roteiro que ama, um diretor que ama, e não vai fazer por causa do tamanho! Você é hipócrita!” (faz som de engolindo em seco). Aí ela me pegou! (risos)

ÉPOCA - Poderia explicar o que a conecta com a personagem?
Jennifer - Ah, eu gostaria de ter mais em comum com ela. Mas acho que nem é tanto sobre conexão. Quando você está fazendo uma personagem assim, precisa encontrar alguém que você compreenda tão bem a ponto de falar e agir como ela sem forçar, sem ser difícil.

ÉPOCA - Como você pintou Katniss na sua cabeça?
Jennifer - Ela é forte, mais forte do que pensa que é. Leal. Muito mais suave do que pensa, mais amigável que acha que é. Tem essa imagem que construiu para si mesma da sobrevivente, caçando e tudo. Ela começa a descobrir que tem outros sentimentos. Que é uma garota e se transforma em uma mulher. Mas primeiro luta contra isso. Ela também se adapta bem.

ÉPOCA - Como se preparou?
Jennifer - Eu li os livros e o roteiro. E honestamente aí só apareci, com as falas memorizadas, e as disse. No meu caso, se eu entendi o personagem e o compreendi... Algo apitou aqui. Está tudo bem? Quero ter certeza de que todo o mundo tenha todas as minhas palavras. (risos) Porque tenho muitas opiniões e tenho muitas pessoas da mídia ao meu redor! (risos)

ÉPOCA - Katniss está super em forma. Como você se mantém em forma?
Jennifer - Esta não sou eu em boa forma. Esta sou eu: ah, não vou me preocupar. Sempre estou fazendo um pouquinho, tento me manter ativa. Claro que minha forma no filme era a melhor da minha vida. Porque estava me exercitando o tempo todo. Agora sou apenas eu, relaxada.

ÉPOCA - Mas essa coisa de ficar em forma tem a ver com as pessoas te observarem o tempo todo?
Jennifer - Claro. E também você vê fotos suas e pensa: “Meu Deus, não tinha ideia de que essa era minha aparência!”. Ou então as pessoas vêm e falam diretamente... Olha, ser atriz é difícil quando você ama comida, como eu. Ou posso ter a aparência que eles querem que eu tenha, ficar faminta e me sentir péssima ou eu posso ser normal e tentar não me afetar por isso. Mas, sim, há pressões o tempo todo.

ÉPOCA - Gostou da parte física da preparação?
Jennifer - Sim, o treinamento foi muito divertido. Fiquei com medo no começo, porque tinha acabado de sair de X-Men e realmente não queria mais fazer dieta! (risos) Mas não foi academia, era tudo em ambiente externo, correndo... Aquele tipo de exercício que você nem percebe que está fazendo.

ÉPOCA - Verdade que você se acidentou?
Jennifer - Isso virou uma coisa tão fora da proporção! Estava fazendo corridas contra a parede, que é você correr o mais rápido que puder e pular na parede, para que seus pés peguem tração e você suba. Fiz umas cinco ou seis vezes e na sétima vez meus pés desistiram. Então eu fui direto na parede e bati meu estômago. Meu treinador, que é hipocondríaco, achou que eu tinha rompido o baço. Então fui para o hospital, fiz tomografia, tudo, e aí descobrimos que eu estava super bem. Falei para ele: “Obrigada! Muito legal!”. (risos)

ÉPOCA - Você ficou confortável rodando na floresta?
Jennifer - Sim, toda hora estou filmando na floresta, então acabei me acostumando.

ÉPOCA - Já se rebelou contra alguma coisa?
Jennifer - Sim, uma vez quase fechei a minha escola. Eu fiz com que o banheiro fosse testado para bactérias (risos)... Eu pensava: “Esse banheiro é nojento!”. Eles não limpavam com frequência, não tinham torneiras automáticas, então você tocava as torneiras, tocava as maçanetas... É uma piscina de doenças! Aí fiz o teste, e o nível de germes era chocante, dava para interditar qualquer tipo de instituição. Quase fechei a escola. Então, sim, me rebelei, mas numa experiência científica.

ÉPOCA - E eles passaram a limpar?
Jennifer - Não sei, porque eu saí da escola. Foi meu último ato antes de ir para Nova York. Foi assim: só vou deixar um aviso e vocês que vivam com isso, seus banheiros são nojentos! (risos)

ÉPOCA - Acha que falta rebelião no mundo hoje?
Jennifer - Não sou rebelde. Não coloque esse rótulo em mim, senão todos vão procurar por entusiasmo e não vão encontrar! Vai ser: “Seja rebelde!” (diz com uma voz imitando alguém bobalhão). Sim, acho que os rebeldes são sempre interessantes, fazendo coisas que a gente gostaria de poder fazer.

ÉPOCA - Tem um rebelde favorito na história?
Jennifer - Hum... Rambo? (risos)

ÉPOCA - Ser indicada ao Oscar deve ter mudado sua carreira.
Jennifer - Ah, com certeza! Foi uma maravilha para a minha carreira, como sempre acontece com uma indicação ao Oscar. Recebo muito mais roteiros e não tenho de fazer tantos testes.

ÉPOCA - O que mudou na sua vida? Gastou dinheiro em algo, comprou um carro?
Jennifer - Não, ainda dirijo meu Volkswagen. Provavelmente deveria ter comprado umas roupas novas. Deveria ter gasto dinheiro com várias coisas, mas não tive tempo!

ÉPOCA - Jogos Vorazes são muito populares com jovens. Havia algo assim na sua infância?
Jennifer - Harry Potter! Li duas ou três vezes. Aí quando eu estava na escola, eu falava que no verão ia para Hogwarts! Eu era completamente louca, fingia que o lápis era uma varinha mágica e tudo! (risos)

ÉPOCA - Você conheceu os atores?
Jennifer - Encontrei o Daniel Radcliffe uma vez. E o Rupert Grint no Bafta. Não quis repetir o que fiz com o Daniel Radcliffe, então fingi que não era nada demais, aí vi que ele tinha um 7 na sua gravata. Perguntei o que era, e ele: “Não sei”. E na minha cabeça, pensei: “Isso é a coisa errada para dizer!” (diz, toda animada, como uma adolescente) (risos) Que errado!

ÉPOCA - Sua personagem tem de escolher entre esses dois caras. Eles não fazem mal para os olhos.
Jennifer - Nem um pouco! Nada mau, não é mesmo? Eles são jovens muito bonitos e muito doces. Se bem que, o que estou dizendo, eles falaram que eu era louca! Eles são péssimos! São horríveis. É tudo maquiagem. E Liam usa salto alto. Digo isso porque ele é alto, não porque ele faz isso nas horas vagas (risos). Eles são maravilhosos e muito bons atores, mas parece que eles falam coisas ruins de mim, o que é triste. Então eu sou a vítima.

ÉPOCA - Mas eles disseram que você é louca de uma forma engraçada.
Jennifer - Ainda assim, sou a vítima! (risos)

ÉPOCA - Josh pregou uma peça em você no set (o ator colocou um manequim dentro do banheiro do trailer da atriz, que se assustou tanto que teria feito xixi na calça).
Jennifer - Sim, ele fez.

ÉPOCA - Você está querendo dar o troco?
Jennifer - Sim. Estou pensando em laxantes, mas ainda não vou te contar como (risos).

ÉPOCA - Está comprometida para os três filmes?
Jennifer - Não, não, não, outra pessoa vai interpretar a Katniss nos outros (risos). Minha amiga Zoë Kravitz vai fazer o segundo... (risos)

ÉPOCA - Você disse que tem medo da questão de ficar famosa, mas Gary acabou de dizer que você é boa no nível Meryl Streep. Isso a preocupa?
Jennifer - (Faz uma cara de que absurdo) Isso, nem consigo processar. Posso ouvir, mas não fica registrado na minha cabeça que alguém me compararia a ela. Sou uma atriz, então a questão da fama dá um pouco de nervoso, mas não é exatamente isso que me amedronta, e sim como minha vida pessoal vai mudar.

ÉPOCA - Quais são suas referências, seus ídolos?
Jennifer - Amo Meryl Streep. Amo Charlize Theron, Gena Rowlands. Mas nunca olhei para alguém e pensei que era exatamente daquela maneira que queria ser. Nem ator nem diretor, que é algo que quero fazer.

ÉPOCA - Houve algum filme que você viu e percebeu que queria fazer aquilo?
Jennifer - Monster – Desejo Assassino, com Charlize Theron. Ela estava incrível. E A Vida em Preto e Branco, dirigido por Gary Ross. Por coincidência, foi o filme que me fez querer ser diretora.

O GLOBO - Matéria de Jogos Vorazes


‘Jogos Vorazes’: sem apelar para a magia, história conquista multidões

RIO - Eles são 24 adolescentes, 12 meninos e 12 meninas, enviados todos anos para se matarem em uma arena, com transmissão ao vivo para toda a população de Panem, a América do Norte em um futuro pós-apocalíptico. Esta terra é dividida na Capital, que a tudo comanda, e os seus 12 distritos. A dúzia de pares de tributos, como são chamados os lutadores, representam os seus estados e só um sobreviverá ao final. Estão abertos os “Jogos Vorazes”.

É com esta história que mistura luta pela sobrevivência e controle social à la Big Brother que a escritora americana Suzanne Collins arrebanhou uma legião de fãs por todo mundo e vendeu 30 milhões de livros no mundo (80 mil só no Brasil). Na sexta-feira, a adaptação cinematrográfica de “Jogos Vorazes” ganha as telas dos cinemas com direção de Gary Ross e a promessa de se tornar um blockbuster do tamanho de “Harry Potter” e “Crepúsculo”.

O enredo da trilogia (publicada no Brasil pela Editora Rocco), que segue com “Em Chamas” e “A Esperança”, foge da fórmula vampiro-bruxo-lobisomen-anjo que virou moda na literatura para adolescente. Nenhum personagem possui poderes sobrenaturais. Tudo o que fazem aprenderam na vida, por necessidade. Se Katniss Everdeen (interpretada por Jennifer Lawrence), a protagonista oriunda do paupérrimo Distrito 12, atira flechas com destreza é porque precisava alimentar a família após a morte do pai, em uma explosão numa mina de carvão. O realismo da história se tornou seu maior trunfo para conquistar os fãs.

- Eu sempre gostei muito de “Crepúsculo” e lia muitos fã-sites sobre as notícias. Num deles, tinha uma lista de livros recomendados e aí apareceu “Jogos Vorazes”. Só tinha o primeiro lançado no Brasil, mas fiquei fascinada. Ultimamente, só se falava de vampiro, lobo, bruxa, mas a história era completamente diferente, poderia acontecer no mundo em que a gente vive. O livro te passa mais verdade e isso me encantou muito - conta Susan Galdino, de 23 anos, que estuda Arquitetura e é uma das autoras do fã-site JogosVorazes.net.

Nessa história pós-magia, a Panem imaginária tem muito de real. A metáfora pode ser adaptada para diferentes situações: mundo desenvolvido contra países explorados, opressores contra oprimidos. Em “Jogos Vorazes”, a Capital comanda com mão de ferro os distritos. A situação de cada um varia, desde os mais desenvolvidos até os mais pobres. Nesse contexto onde a comida é racionada e viagens entre as regiões não são permitidas, a gincana sangrenta anual transforma a barbárie em um espetáculo a ser degustado pela massa e possui um duplo significado: mostra o poder da Capital sobre os distritos e funciona como um aviso sobre o que acontecerá caso alguém resolva se insurgir.

No desenrolar da história, todos os personagens são obrigados a fazer duras escolhas. Katniss começa sua saga de heroína a se voluntariar a lutar (e provavelmente morrer) no lugar de sua irmã mais nova, que tinha sido a sorteada na Colheita, como é chamada a seleção dos tributos. Ela deixa para trás seu melhor amigo, Gale (Liam Hemsworth), e se vê formando uma dupla com Peeta (Josh Hutcherson) no torneio. Durante a luta, a menina de 16 anos se verá obrigada a matar, fazer alianças, e tentar de tudo para não ser morta. O que não é uma tarefa fácil quando há outros 23 competidores dispostos a caçá-la.

“Jogos Vorazes” é, sem dúvida, o maior responsável pelo boom do filão dos romances distópicos, histórias que se passam em futuros sombrios, onde o Estado regula a vida e a morte. Para o estudante de jornalismo Brunno Maceno, de 17 anos, e colega de Susan no fã-site, o livro passa uma mensagem muito mais profunda do que “Harry Potter” e “Crepúsculo”.
- Não é só romance, anjo, vampiro, o livro tem uma mensagem muito mais profunda. Fala sobre desperdício de comida, fome, tirania, exploração, tem um lado mais humano que chama muito mais atenção. A autora descreve uma sociedade que pode ser a nossa daqui a alguns anos, é um alerta.